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Desafios da transformação digital: 37% dos líderes sentem-se despreparados para conduzir mudanças

Pesquisa da consultoria Olivia revela pontos de resistência e a necessidade de engajamento e comunicação eficaz

Em um mundo em constante evolução, a habilidade de se adaptar a mudanças tornou-se crucial para a sustentabilidade das empresas. No entanto, a recente pesquisa “A cultura a serviço da estratégia do negócio” conduzida pela consultoria Olivia destaca uma preocupante realidade: 37% dos gestores não se sentem capacitados para liderar tais transformações, enquanto apenas 3% se veem totalmente aptos.

O papel da gestão de mudança na era digital
A gestão de mudança, definida como o processo de planejamento e implementação de alterações para atingir metas organizacionais, assume um papel central na atual era de digitalização. Reynaldo Naves, sócio da Olivia Brasil, enfatiza que, neste contexto, “a gestão de mudança é vital para alinhar a adoção tecnológica à capacitação e ao comprometimento da equipe”.

Desafios da transformação: Engajamento e comunicação
O estudo também aponta para barreiras enfrentadas pelas empresas: 16% identificam o engajamento como principal desafio, seguido por agilidade e adaptabilidade (14%) e comunicação (13%). A resistência à mudança, alimentada por temores do desconhecido, permanece sendo um dos obstáculos mais persistentes. “A clareza na comunicação dos objetivos e benefícios da transformação digital é crucial”, destaca Naves.

Construindo o caminho para a mudança
Para um processo de mudança bem-sucedido, é fundamental construir uma narrativa que esclareça a natureza, os motivos e os impactos das transformações propostas. Além disso, a Olivia enfatiza que a liderança precisa estar sintonizada com as necessidades e preocupações da base de colaboradores e clientes.

Mudança apoiada por inteligência de dados
A consultoria destaca a importância de uma abordagem mais analítica. “Adotamos o conceito de Transformation Analytics, utilizando ferramentas de inteligência artificial e machine learning”, relata Naves. Esta abordagem otimiza o planejamento, economiza recursos e maximiza o impacto das iniciativas, fundamentando-se em uma governança sólida para garantir resultados otimizados.